domingo, 6 de abril de 2008

ALZHEIMER




O QUE É?
É uma doença degenerativa e progressiva do cérebro, causada por uma perda acentuada dos neurónios, sendo, actualmente, a causa mais frequente de demência. Esta doença afecta as nossas capacidade cognitivas, tais como a memória, o raciocínio, a orientação e a linguagem.

ALZHEIMER ≠ ENVELHECIMENTO NORMAL
Constantemente as pessoas tendem a confundir a Doença de Alzheimer com o processo de envelhecimento normal. Na doença de Alzheimer, as dificuldades acontecem mais rapidamente.

CAUSAS
Actualmente, ainda são desconhecidas as causas para esta doença. No entanto, têm-se sugerido várias origens possíveis, tais como:
- Causa genética
- Alcoolismo
- Traumatismo Cranianos
- Enfartes cerebrais múltiplos

CURA
Não existe, mas há já medicamentos que atrasam o progresso da doença e, assim, podem melhorar a qualidade de vida do doente. Estes medicamentos, permitem manter as funções cognitivas durante o máximo de tempo possível e preservar a auto-suficiência.

FRUTA E LEGUMES FRESCOS PODEM AJUDAR A COMBATER
Os alimentos ricos em antioxidantes, como as frutas e os legumes frescos, podem ajudar a controlar a morte das células cerebrais.

QUEM AFECTA?
A incidência da doença aumenta com a idade, sendo raro verificarem-se casos em pessoas com menos de 50 anos.
As pessoas de menor risco são aquelas intelectualmente activas, com maior escolaridade e saudáveis.

PATOLOGIA DO ALZHEIMER
A doença de Alzheimer provoca uma diminuição da produção de neurotransmissores pelo cérebro, impedindo a comunicação normal entre os neurónios.
No plano macroscópico destaca-se a atrofia cerebral. As alterações microscópicas são as mesmas, mas em maior quantidade, que se encontram no envelhecimento normal.

COMO RECONHECER?
Os sintomas não são sempre os mesmos, uma vez que são muitas vezes influenciados pela personalidade, condições físicas e estilos de vida do doente.

PRIMEIROS SINAIS DE ALARME
- Perda de memória para acontecimentos recentes e nomes de pessoas; dificuldade em recordar datas
- Dificuldade em tomar decisões
- Alteração no comportamento e humor
- Alteração na personalidade
- Desajustes nas rotinas práticas. Ex.: arrumas um ferro de engomar no frigorífico
- Deficiências no pensamento abstracto. Ex.: não ter noção do que são números e para que servem
- Falta de critério. Ex.: vestir-se de forma desadequada
- Perda de noção no tempo e do espaço. Ex.: dificuldade em encontrar o caminho para casa
- Problemas de linguagem. Ex.: trocas das palavras
- Distracção na realização das tarefas domésticas. Ex.: esquecer-se que já comeu ou como cozinhar
- Diminuição do interesse pelo trabalho ou passatempos

DIAGNÓSTICO
Infelizmente, ainda não se descobriram as causas e a cura para esta doença, pelo que o diagnóstico assume um papel importante no combate ao Alzheimer.
Este diagnóstico pode ser feito com bases em vários exames, como o exame neurológico (conjunto de perguntas que procuram avaliar as capacidades cognitivas), a Tomografia Axial Computorizada (TAC) ou a Ressonância Magnética Nuclear (RMN).
Só a biopsia cerebral permite fazer o diagnóstico definitivo.

SABIAS QUE…
O nome da doença deve-se ao neurologista alemão Alois Alzheimer que, em 1907, identificou os sintomas e os danos cerebrais da doença.
Tudo começou com uma paciente que o consultou devido a ataques repentinos de ciúme em relação ao marido, aos quais se seguiram perda de memória, depressões e alucinações. A paciente morreu cinco anos após a primeira consulta e, na autópsia, verificaram um atrofia generalizada do cérebro, mas total ausência de tumores ou sinais de AVC – marcas da doença.